quinta-feira, 25 de agosto de 2011

CRUX – O FÍSICO E O ETÉREO...


Constelação Cruzeiro do Sul

O homem tende a dividir o céu em regiões que lhe permitem melhor se guiar durante as navegações. Junte-se a isso a tendência de criar mitos e associar figuras com deuses e personagens da mitologia e terenos as constelações delimitando formas dos mais diversos deuses, heróis e figuras mitológicas...
Os índios também vêem o céu divididos em constelações.

Quando olhamos para o Céu vemos o Cruzeiro do Sul. O nome científico da Constelação do Cruzeiro do Sul, tão fundamental na História do Brasil, é Constelação Crux. Sabemos que ele aponta o Pólo Sul, nos orienta durante a noite. Se a estrela mais brilhante do eixo maior aponta o Sul, a estrela da outra ponta desse eixo nos indica o Norte. O eixo menor nos mostra o Leste e o Oeste.

As direções dos braços da cruz unem a Terra ao Céu: o Oriente ao Ocidente através do eixo Leste/ Oeste e o Hemisfério Norte ao Hemisfério Sul através do eixo Norte / Sul celeste, isto é, através de seus braços une todo o planeta e o liga ao Céu.

O sinal da Cruz. O mesmo que Jesus escolheu para si, para representá-lo entre nós durante a passagem do Tempo. Por quê? Por que a cruz é o sinal do cristianismo? Porque o cristianismo pede a união entre todos, sem distinção de raça, classe ou sexo através do Amor.

Existe um ponto, o ponto central da cruz, onde as quatro direções se encontram, se unem. E essa é a natureza do amor: unir. Então a cruz é o símbolo do Amor. É também uma função de síntese, já que em seu símbolo se unem o Céu e a Terra, o Norte e o Sul, o Leste e o Oeste, o físico e o etéreo.